
Os sindicatos dos professores convocaram para esta segunda-feira, primeiro dia de exames para os alunos do ensino secundário, uma greve nacional em protesto contra medidas que o governo quer impor, nomeadamente a mobilidade especial e aumento de horário de trabalho.
Muitos de nós temos irmãos, primos ou amigos que estão a passar por uma fase importantíssima da sua vida. A fase em que se encerra o capítulo ‘Escola’ e se abre o capítulo ‘Universidade’. Uma fase essencial na vida de uma pessoa que anseia um dia poder fazer o que mais gosta e que para isso precisa dos tão esperados exames nacionais. Uma fase pela qual todos nós passámos, ansiámos e sentimos a pressão de não poder falhar nesta altura tão crucial. Fica a pergunta, será que se justifica a atitude do sindicato dos professores de sabotar esta fase de transição ou a greve imposta na altura dos exames nacionais não passa apenas de uma manobra de pressão sobre o governo?
Muitos de nós temos irmãos, primos ou amigos que estão a passar por uma fase importantíssima da sua vida. A fase em que se encerra o capítulo ‘Escola’ e se abre o capítulo ‘Universidade’. Uma fase essencial na vida de uma pessoa que anseia um dia poder fazer o que mais gosta e que para isso precisa dos tão esperados exames nacionais. Uma fase pela qual todos nós passámos, ansiámos e sentimos a pressão de não poder falhar nesta altura tão crucial. Fica a pergunta, será que se justifica a atitude do sindicato dos professores de sabotar esta fase de transição ou a greve imposta na altura dos exames nacionais não passa apenas de uma manobra de pressão sobre o governo?
Todos sabemos da difícil situação que o nosso país atravessa, todos nós percebemos os altos níveis de desemprego que existem, os cortes nas pensões e nos salários e os despedimentos que não param de aumentar. Mas será que se justifica prejudicar o futuro do próximo para atingir os nossos próprios fins? Será que se justifica penalizar o próximo de maneira que o estado se sinta obrigado a vergar-se perante as nossas exigências?
A Agência Ecclesia refere que ‘a doutrina social católica reconhece a legitimidade da greve quando se apresenta como “recurso inevitável, senão mesmo necessário”, tendo em vista um “benefício proporcionado” e descreve a greve como “um método pacífico de reivindicação e de luta pelos próprios direitos. Porém esta é “moralmente inaceitável quando acompanhada de violências, ou com objetivos não diretamente ligados às condições de trabalho ou contrários ao bem comum”.’
Refere também que a ‘carta apostólica ‘Octogesima Adveniens’, escrita em 1971 pelo Papa Paulo VI, ressalva que, no caso dos serviços públicos “necessários para a vida quotidiana de toda uma comunidade, dever-se-á saber determinar os limites, para além dos quais o prejuízo causado se torna inadmissível”.’
Abaixo fica a opinião de D. Manuel Clemente em relação a este assunto:
‘D. Manuel Clemente, administrador apostólico da diocese do Porto e patriarca de Lisboa disse hoje compreender a “preocupação” dos professores, mas apela “às consciências” para que o problema seja resolvido “em termos de sociedade” e do “bem comum”.
“Acompanho com muita atenção e compreendo que para muitos professores, e até para a generalidade da classe, este tempo seja um tempo de preocupação, mas temos de olhar isto em termos de sociedade e em termos de bem comum, e portanto o apelo que eu faço é às consciências”, disse D. Manuel Clemente,
O administrador apostólico do Porto fez um apelo aos professores, às organizações sindicais e às famílias para “manterem a calma, o discernimento e terem todos os fatores em conta”.
“Faço um apelo para que tenham em conta todos os fatores. Com certeza que querem ver os seus direitos defendidos, mas também os direitos das famílias, os direitos dos alunos, os direitos dos jovens que neste momento com uma ansiedade acrescida” devem ser tidos em conta, disse D. Manuel Clemente.’
Resta-nos então apelar à consciência dos professores e esperar que compreendam que o futuro do país está em causa. Não é correto afetar a vida de pessoas que nada têm a ver com o assunto e com os seus problemas, muito menos com a situação do país e com quem o governa.
A Agência Ecclesia refere que ‘a doutrina social católica reconhece a legitimidade da greve quando se apresenta como “recurso inevitável, senão mesmo necessário”, tendo em vista um “benefício proporcionado” e descreve a greve como “um método pacífico de reivindicação e de luta pelos próprios direitos. Porém esta é “moralmente inaceitável quando acompanhada de violências, ou com objetivos não diretamente ligados às condições de trabalho ou contrários ao bem comum”.’
Refere também que a ‘carta apostólica ‘Octogesima Adveniens’, escrita em 1971 pelo Papa Paulo VI, ressalva que, no caso dos serviços públicos “necessários para a vida quotidiana de toda uma comunidade, dever-se-á saber determinar os limites, para além dos quais o prejuízo causado se torna inadmissível”.’
Abaixo fica a opinião de D. Manuel Clemente em relação a este assunto:
‘D. Manuel Clemente, administrador apostólico da diocese do Porto e patriarca de Lisboa disse hoje compreender a “preocupação” dos professores, mas apela “às consciências” para que o problema seja resolvido “em termos de sociedade” e do “bem comum”.
“Acompanho com muita atenção e compreendo que para muitos professores, e até para a generalidade da classe, este tempo seja um tempo de preocupação, mas temos de olhar isto em termos de sociedade e em termos de bem comum, e portanto o apelo que eu faço é às consciências”, disse D. Manuel Clemente,
O administrador apostólico do Porto fez um apelo aos professores, às organizações sindicais e às famílias para “manterem a calma, o discernimento e terem todos os fatores em conta”.
“Faço um apelo para que tenham em conta todos os fatores. Com certeza que querem ver os seus direitos defendidos, mas também os direitos das famílias, os direitos dos alunos, os direitos dos jovens que neste momento com uma ansiedade acrescida” devem ser tidos em conta, disse D. Manuel Clemente.’
Resta-nos então apelar à consciência dos professores e esperar que compreendam que o futuro do país está em causa. Não é correto afetar a vida de pessoas que nada têm a ver com o assunto e com os seus problemas, muito menos com a situação do país e com quem o governa.