
Ultimamente, tenho-me deparado com um grande problema no núcleo católico da minha faculdade. Não tem sido fácil de resolver pois remete para a raiz da existência deste projecto. Fui percebendo por conversas diversas que os próprios participantes, alguns há uns 2 ou 3 anos, não percebem ou não sabem qual é o propósito do núcleo católico. Uns acham que tem como objectivo dar uma experiência espiritual às pessoas que não estão ligadas a movimentos ou que são católicos a meio gás. O exemplo típico são os estudantes que estão deslocados da sua terra de origem. Outros pensam que o núcleo pretende organizar umas conferências para convencer os ateus, ou o núcleo LGBT da faculdade, que não somos lunáticos ao discutir cientificamente a posição da Igreja sobre o aborto e outros temas quentes. Uns últimos estão convencidos que é só para dizer que existe uma entidade para dar continuidade à Missão País e organizar umas missas seguidas, inevitavelmente, por um belo repasto cheio de recordações missionárias.
Na realidade, faz sentido ser visto como mais uma cadeira para a minha formação como Homem. Um estudante que se entregue ao seu núcleo católico está a estudar para ser um cristão exemplar na sua futura profissão. Se numa faculdade eu educo o meu intelecto para ser capaz de responder às situações difíceis do meu dia-a-dia profissional, porquê que não hei-de treinar a minha alma para saber amar todos os dias no meu trabalho? Na faculdade, no meu curso, tenho as pessoas que estudam o mesmo que eu, que irão ter profissões semelhantes à minha e que, portanto se irão deparar com os mesmos desafios que eu. Para além disto, estes colegas de curso estudam o mesmo que eu, têm conhecimentos equiparáveis aos meus. Isto tudo permite com que estes estudantes se preparem juntos, da melhor maneira para a sua vida futura. Insisto nesta ideia: se estudo para ser um bom profissional, tenho de me educar para ser um cristão no trabalho!
Infelizmente, nem toda a gente quer embarcar nesta odisseia pois ela é exigente. Esta constatação fez-me perceber que este projecto atinge a plenitude da sua realização com pessoas radicais e firmemente decididas a ser santos a 200%. Se eu não vou à missa todos os domingos, se eu nem me preocupo com a minha relação com Deus, se não quero ser santo, se nem tento aplicar na minha vida “normal” o que Cristo me pede, como posso querer ser um cristão exemplar no trabalho?
Na realidade, eu vejo este projecto dos Núcleos Católicos na Faculdade como o projecto mais Schoenstattiano que conheço, não querendo, com esta afirmação, minimizar outros empreendimentos extraordinários. O que eu gostava de exprimir através desta frase é o meu entendimento pessoal e o que mais me cativa na espiritualidade Schoenstattiana. A característica da nossa mística que reconheço nos Núcleos Católicos e que é trabalhada e aplicada ao máximo é a santidade da vida diária.
Esta reflexão leva-me ponto central deste texto. Os Núcleos Católicos requerem empenho, vontade e decisão firme pela santidade. Assim este projecto não é para qualquer cristão, mas é para todo e qualquer Schoenstattiano! Um estudante Schoenstattiano está preocupado com a sua santidade na vida diária e vê na faculdade uma oportunidade imperdível de se educar para ela.
Manuel de Albuquerque
Na realidade, faz sentido ser visto como mais uma cadeira para a minha formação como Homem. Um estudante que se entregue ao seu núcleo católico está a estudar para ser um cristão exemplar na sua futura profissão. Se numa faculdade eu educo o meu intelecto para ser capaz de responder às situações difíceis do meu dia-a-dia profissional, porquê que não hei-de treinar a minha alma para saber amar todos os dias no meu trabalho? Na faculdade, no meu curso, tenho as pessoas que estudam o mesmo que eu, que irão ter profissões semelhantes à minha e que, portanto se irão deparar com os mesmos desafios que eu. Para além disto, estes colegas de curso estudam o mesmo que eu, têm conhecimentos equiparáveis aos meus. Isto tudo permite com que estes estudantes se preparem juntos, da melhor maneira para a sua vida futura. Insisto nesta ideia: se estudo para ser um bom profissional, tenho de me educar para ser um cristão no trabalho!
Infelizmente, nem toda a gente quer embarcar nesta odisseia pois ela é exigente. Esta constatação fez-me perceber que este projecto atinge a plenitude da sua realização com pessoas radicais e firmemente decididas a ser santos a 200%. Se eu não vou à missa todos os domingos, se eu nem me preocupo com a minha relação com Deus, se não quero ser santo, se nem tento aplicar na minha vida “normal” o que Cristo me pede, como posso querer ser um cristão exemplar no trabalho?
Na realidade, eu vejo este projecto dos Núcleos Católicos na Faculdade como o projecto mais Schoenstattiano que conheço, não querendo, com esta afirmação, minimizar outros empreendimentos extraordinários. O que eu gostava de exprimir através desta frase é o meu entendimento pessoal e o que mais me cativa na espiritualidade Schoenstattiana. A característica da nossa mística que reconheço nos Núcleos Católicos e que é trabalhada e aplicada ao máximo é a santidade da vida diária.
Esta reflexão leva-me ponto central deste texto. Os Núcleos Católicos requerem empenho, vontade e decisão firme pela santidade. Assim este projecto não é para qualquer cristão, mas é para todo e qualquer Schoenstattiano! Um estudante Schoenstattiano está preocupado com a sua santidade na vida diária e vê na faculdade uma oportunidade imperdível de se educar para ela.
Manuel de Albuquerque